O Colégio Santa Marcelina, instituição educacional que alia a tradição de gerações à inovação presente em uma proposta educacional disruptiva, acaba de anunciar o projeto Leitura Deleite, iniciativa que visa incentivar o hábito de leitura entre os estudantes do 2º e 5º anos da Unidade de São Paulo, que somam, ao todo, 360 crianças.
De acordo com Fabiana Parisi Curci Ciola, responsável pela iniciativa, o projeto surgiu a partir da percepção do corpo docente, que compreendeu o interesse dos estudantes pela leitura, uma vez que, muitos deles já utilizavam o espaço escolar para ler. Além disso, segundo Fabiana, o contato com os livros e a interação com a leitura de diferentes gêneros literários contribui para o desenvolvimento intelectual das crianças, bem como para a construção de repertório de mundo.
“São diversos os benefícios que a leitura proporciona aos estudantes. Dentre eles, podemos citar o aprimoramento de vocabulário, de fala e de rendimento escolar”, afirma Fabiana.
Na prática, o projeto funciona como uma atividade interdisciplinar. Diariamente, as crianças, juntamente com o professor, realizam 20 minutos de leitura deleite, distribuídos entre as disciplinas. Já a escolha do livro é livre e cada estudante seleciona a sua leitura de acordo com seus interesses e/ou indicação dos amigos.
“É nítido que o número de alunos leitores aumentou, uma vez que a fila de reserva de livros na biblioteca tem crescido. Ficamos muito satisfeitos em perceber que temos fomentado o desenvolvimento da postura de leitor crítico e atuante no grupo”, comenta a responsável pelo projeto Leitura Deleite.
Fabiana acrescenta ainda que houve um maior interesse das crianças com relação à leitura de diferentes gêneros literários, maior interação entre elas pela troca dos livros e elaboração de resenhas com maior qualidade nos registros. Paralelo a isso, Fabiana afirma que outros projetos similares surgiram a partir deste, como a iniciativa “Quer trocar?”, onde a ideia é que as crianças tragam um livro usado, em bom estado, identificado ou não com o nome, para a troca de livros entre elas.
“É a partir de projetos como estes, estamos praticando a sustentabilidade, o exercício do desapego, a ampliação de repertório, o estímulo à colaboração e à interação entre as diferentes séries. Tudo isto, para formar estudantes com valores e propósitos alinhados à nossa instituição”, finaliza Fabiana Parisi Curci Ciola.