Alunos do Colégio Marista Arquidiocesano doam livros em estação do Metrô de São Paulo

Os alunos do 5º ano do Ensino Fundamental – Anos Iniciais do Colégio Marista Arquidiocesano, um dos mais tradicionais da capital paulista, iniciaram na segunda-feira, 26 de setembro, uma ação de doação de livros na estação Santa Cruz, localizada na zona Sul de São Paulo, por meio do projeto Achados na Leitura, do Metrô de São Paulo.

A turma reuniu mais de 620 títulos contando com a arrecadação de amigos, familiares, alunos e colaboradores do colégio, que ficarão expostos em duas estantes do projeto para que os passageiros possam escolher e levar para casa. Elas permanecerão na área livre (área não paga), de forma que não haverá necessidade dos passageiros atravessarem as catracas para pegar os livros. As obras serão acompanhadas de marcadores de página com mensagens motivacionais.

A ideia surgiu em uma aula de Português, em que os alunos, de aproximadamente 10 anos de idade, perceberam que a leitura não precisa ser algo obrigatório, imposto, mas uma forma de diversão e de lazer, contribuindo, inclusive, para a saúde mental do leitor. Compreendendo que o metrô tem um grande volume de pessoas que passam por dia, sugeriram que as doações pudessem acontecer no local, que fica em frente à sede do Arquidiocesano. Segundo dados do site do Metrô, no mês de agosto de 2022, circularam, em média, na estação Santa Cruz, cerca de 89 mil passageiros, apenas nos dias úteis.

O trabalho denominado “Uma nova página, um novo começo” está sendo orientado pela coordenadora pedagógica Lilian Gramorelli, conduzido pela professora Roberta de Souza Costa e faz parte do desenvolvimento do Projeto de Intervenção Social (PIS) da turma, uma prática pedagógica Marista que promove o diálogo e o protagonismo, permitindo entender as necessidades humanas e sociais, questioná-las e traçar caminhos para enfrentar as problematizações contemporâneas.

“Estamos muito felizes com o engajamento das crianças com o projeto. Foi algo que tomou uma proporção muito grande, inclusive devido a quantidade de livros que eles conseguiram arrecadar. A ideia desmistifica o mito de que as pessoas não têm interesse pela leitura, e sentimos grande satisfação em democratizar o acesso à leitura para os passageiros do Metrô”, afirma a professora Roberta de Souza Costa.