Gerente pedagógica da plataforma par apresenta quatro dicas para uma gestão de ensino eficaz

Além de ser fundamental para organizar e estruturar o dia a dia das escolas, a gestão de ensino está diretamente ligada ao processo de aprendizagem dos alunos. Ainda assim, pesquisas recentes apontam para índices baixos no desempenho dos estudantes brasileiros, um cenário que serve como parâmetro para escolas refletirem sobre eficácia de seus modelos de gestão.

Dados da última edição do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), exame internacional que a cada três anos oferece informações sobre o desempenho de estudantes na faixa etária dos 15 anos, relevaram que o Brasil permanece nos últimos lugares do ranking em matemática, leitura e ciências.

Na mesma direção, os últimos resultados do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), aplicado a cada dois anos em estudantes das redes privada e pública, alertam para a necessidade de melhorias na gestão de ensino. De acordo com a pesquisa, a aprendizagem de língua portuguesa nos anos iniciais do Ensino Fundamental caiu de 214, em 2019, para 208, em 2021. Em matemática, a queda foi de 227 para 216.

Segundo a gerente pedagógica da plataforma par, Talita Fagundes, é importante que as escolas tenham processos contínuos de gestão de ensino.

“É comum que, diante dos resultados desses exames, as escolas pressionem os professores na preparação dos alunos a fim de que eles tenham um desempenho excelente nas provas, mas não é o ideal”, afirma Talita. “Mais do que garantir um posicionamento da rede de ensino, dados como esses reforçam a necessidade de que a gestão escolar atue de forma constante para garantir a qualidade do processo de ensino e aprendizagem, não apenas pontualmente”, acrescenta a gerente pedagógica.

Para ajudar as escolas a aprimorarem seu processo de gestão de ensino, Talita propõe quatro etapas:

  1. Planejamento – a primeira etapa envolve planejar os principais objetivos que a escola deseja alcançar, por meio de um estudo de cenário que sinalize o que precisa ser feito. A partir dessa análise, é possível determinar as tarefas do projeto, bem como o responsável por cada ação e os prazos de execução. Uma dica é dividir o objetivo final em datas e resultados parciais para cada bimestre, de modo a guiar a equipe no andamento das atividades.
  2. Desenvolvimento – após a transformação do objetivo da escola em tarefas, é hora de colocar em prática no dia a dia escolar as atividades definidas durante a etapa de planejamento.
  3. Avaliação contínua – aqui, serão analisados o andamento e o resultado das atividades executadas durante a etapa de desenvolvimento, com a finalidade de certificar que o aprendizado dos alunos está sendo efetivo.
  4. Intervenção pedagógica – com o resultado da avaliação contínua, será possível descobrir se haverá ou não a necessidade de aplicar alguma intervenção pedagógica que corrija possíveis lacunas no processo de aprendizagem. Após essa etapa, é hora de reiniciar o ciclo tendo como base os resultados alcançados.

Sobre a plataforma par
A plataforma par é a inovadora proposta educacional digital da SOMOS Educação. Com foco na formação integral dos estudantes e considerando a linguagem do jovem contemporâneo, ela é composta por uma biblioteca de conteúdos didáticos multimodais com alto rigor acadêmico. Professores e alunos têm acesso a uma diversa banca de livros, recursos e ferramentas didáticas produzidas pelos mais renomados especialistas e autores das editoras Ática, Scipione, Saraiva e Atual e das Soluções Educacionais da SOMOS Educação. Além de acessar os conteúdos de modo on-line e off-line (livros didáticos), os alunos são incentivados ao protagonismo e ao autoestudo. Com a plataforma par, a escola tem acesso a conteúdos e obras de grandes autores que são referência na educação, com alta qualidade e rigor acadêmico, e conta com a experiência de uma plataforma digital consolidada.