Com o objetivo de celebrar o protagonismo dos estudantes e a riqueza do processo pedagógico desenvolvido ao longo do ano, o Colégio Santa Marcelina de São Paulo organizou, no dia 17 de agosto, o ExpoSanta, uma feira de ciências, tecnologia e artes que apresentou trabalhos realizados por estudantes da Educação Infantil ao Ensino Médio.
A exposição atraiu mais de mil visitantes e exibiu 34 projetos, refletindo a dedicação e o profundo envolvimento dos estudantes em suas jornadas de aprendizagem. O evento também contou com uma praça de alimentação e uma infraestrutura completa para as famílias. De acordo com a vice-diretora pedagógica do Colégio Santa Marcelina de São Paulo, Cinthya Paolini Moscopf, o ExpoSanta não foi apenas uma mostra de trabalhos, mas o resultado de um processo pedagógico intencional que valoriza a pesquisa, a criatividade e a reflexão crítica.
“Durante meses, os estudantes foram incentivados a explorar temas relevantes, dialogar com diferentes áreas do conhecimento e desenvolver soluções inovadoras. Este trabalho colaborativo, guiado pelos educadores, destaca a importância de um ambiente de aprendizado que estimula a curiosidade e a capacidade de questionar o mundo ao seu redor”, destaca Cinthya.
Diversidade de temáticas
Entre os projetos, temas como o Tribunal de Osíris e o CineSanta exemplificaram a integração entre conteúdos curriculares e a aplicação prática do conhecimento. No Tribunal de Osíris, os estudantes do 6º ano do Ensino Fundamental exploraram a história e a cultura do Egito Antigo, mergulhando nos aspectos históricos e sociais dessa civilização. Já o CineSanta envolveu os estudantes do 9º ano do Ensino Fundamental na produção e análise de curtas-metragens, promovendo o desenvolvimento de habilidades em comunicação, narrativa e crítica cinematográfica.
Nos primeiros anos do Ensino Fundamental, os projetos adotaram uma abordagem poética e imaginativa, explica a coordenadora da Educação Infantil e 1º ano do Ensino Fundamental, Ana Amélia Sanches Costa. “No 1º ano A, as crianças trabalharam a ideia de que as árvores podem se transformar em seres humanos, um conceito que reflete a interconexão entre natureza e identidade pessoal. Elas construíram uma árvore no Espaço Maker, cada uma utilizando materiais escolhidos para dar vida à criação”, ressalta Ana Amélia. No 1º ano B, o foco foi a transformação das pessoas através da bondade. Para a feira, as crianças criaram uma sala com aviões mensageiros, onde todos puderam deixar recados em inglês e português no Big Airplane, simbolizando como a bondade pode ser transmitida ao redor do mundo.
Já nos níveis 4 e 5, os estudantes exploraram as flores e trabalharam com a paleta de cores Pantone, iniciando um projeto de pesquisa sobre diversidade a partir de uma discussão sobre tons de pele. “Esse questionamento levou a uma exploração mais ampla da identidade, que incluiu reflexões com relação a sobrenomes e características pessoais, apresentadas por meio de fotografias e outras formas de arte visual”, comenta a coordenadora da Educação Infantil e 1º ano do Ensino Fundamental.
Impacto para a comunidade
Segundo a especialista, a ExpoSanta não apenas valorizou o esforço individual e coletivo dos estudantes, mas também fortaleceu o vínculo entre o colégio e a comunidade. O evento destacou o impacto positivo de uma educação que coloca os estudantes no centro do processo de aprendizagem, oferecendo-lhes as ferramentas e o apoio necessários para que possam expressar suas ideias e desenvolver suas competências de maneira plena.
“Essa iniciativa enfatizou o caminho percorrido pelos estudantes. Cada projeto foi fruto de uma jornada que envolveu pesquisa, experimentação, superação de desafios e o desenvolvimento de competências fundamentais para a vida, como a colaboração, o pensamento crítico e a comunicação efetiva. Somos uma escola confessional católica e esse processo pedagógico, que se baseia em uma abordagem dialógica e investigativa, reflete a filosofia educativa do Colégio Santa Marcelina, que acredita no poder transformador da educação”, finaliza Ana Amélia.
Sobre o Santa Marcelina
O Instituto Internacional das Irmãs de Santa Marcelina foi fundado em 1838 por Monsenhor Luigi Biraghi, com o auxílio de Marina Videmari, em Milão, na Itália. Dedicada à educação, à saúde e à assistência social, a Congregação difundiu-se globalmente a partir da instituição de colégios, hospitais e obras sociais.
Atualmente, está presente em oito países, espalhados por três continentes. No Brasil, atua em 17 municípios, de nove estados, incluindo São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná e Tocantins. O Instituto segue com a missão de levar adiante, com empenho e entusiasmo, a educação, a formação, a cura e a construção do ser humano íntegro e da sociedade. Tudo isto alinhado a uma metodologia inovadora de aprendizagem, que, por sua vez, está alinhada às principais tendências do mercado educacional.