Mais da metade dos alunos de inglês está mirando a escada corporativa. Segundo levantamento da Wiser Educação, holding que entre outras marcas reúne a Wise Up, a Wise Up Online e a Number One, 52% dos estudantes da modalidade presencial buscam qualificação com foco em promoção, crescimento na carreira ou melhoria de desempenho no trabalho. Entre os alunos do on-line, o perfil é semelhante – a maioria também tem como objetivo o desenvolvimento profissional.
A busca direcionada por qualificação em inglês encontra respaldo nas exigências e recompensas do mercado de trabalho. Pesquisas salariais de consultorias especializadas, como o Guia Salarial da Robert Half, frequentemente demonstram que a fluência em inglês pode significar um acréscimo salarial considerável, variando conforme o cargo e o setor, mas sendo um diferencial importante para posições de maior responsabilidade e remuneração. Em um mercado globalizado, o inglês é frequentemente citado como língua franca dos negócios, tornando-se uma competência essencial. A fluência em inglês pode aumentar o salário em até 70%, segundo dados de diversas pesquisas, incluindo a da Robert Half.
A motivação não é vaga: o público que estuda inglês é maduro, com idade predominante entre 25 e 45 anos e elevado nível de escolaridade. Em ambas as modalidades – presencial e on-line –, mais da metade dos alunos possui pós-graduação finalizada ou em andamento. Ou seja, trata-se de um grupo que já carrega bagagem e agora aposta no inglês como próximo passo estratégico.
A diversidade de atuação profissional também reforça esse foco: muitos estudantes estão em áreas como vendas, administração, negócios e tecnologia – setores que frequentemente exigem fluência em outros idiomas. Entre os que ainda não estão no mercado, a busca é por recolocação profissional. O interesse pelo idioma vai além da sala de aula. Mais de 50% seguem influenciadores especialistas em inglês nas redes sociais e consomem conteúdo em inglês regularmente – com destaque para cinema, séries, música e temas de carreira.
No recorte de gênero, o público se divide entre 58,6% de homens, 39,6% de mulheres e 1,8% que se identificam de outra forma na modalidade presencial. Já no on-line, são 61,2% homens e 38,8% mulheres. A pesquisa ouviu 121 alunos do ensino presencial e 147 do on-line.
Destaques da Pesquisa
PRESENCIAL (Público maduro e focado no crescimento profissional):
– 53,3% dos alunos têm entre 25 e 45 anos
– 51,02% têm pós-graduação finalizada ou cursando
– 20% dos respondentes se identificaram na faixa de 5 a 10 salários-mínimos
– 52% trabalham CLT e buscam por qualificação profissional
– 15,7% Trabalham como autônomos ou empreendedores e buscam o inglês para ampliar oportunidades de negócios
– 40% atuam nas áreas de vendas, tecnologia e administração/negócios
– 53% seguem especialistas de inglês regularmente
– 40% seguem conteúdos em inglês de cinema e séries
– 35% seguem conteúdos de música
– 30% seguem conteúdos de negócios e carreira
ON-LINE (Público com maturidade profissional, que busca melhorar sua empregabilidade ou se qualificar para promoções):
– 56,46% dos estudantes têm entre 25 e 45 anos
– 51,02% têm pós-graduação finalizada ou cursando
– 20% com renda entre 2 e 3 salários-mínimos
– 15% com renda entre 4 e 5 salários-mínimos
– 56,46% trabalham CLT e a maioria busca qualificação para crescimento profissional
– 17% trabalham como autônomos ou empreendedores e buscam o inglês para ampliar oportunidades de negócios
– 14,28% não estão no mercado de trabalho no momento e buscam o inglês para recolocação no mercado
– 34% atuam nas áreas de vendas e administração/negócios
– 49% seguem especialistas de inglês regularmente
– 40% seguem conteúdos em inglês de cinema e séries
– 35% seguem conteúdos de música
– 30% seguem conteúdos de negócios e carreira